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Métodos de treino: os 20 melhores para atingir seus objetivos!

métodos de treino

Os métodos de treino são essenciais para otimizar os resultados dos seus exercícios e atingir os objetivos evitando a monotonia e atendendo suas preferências. Neste artigo, exploraremos em detalhes como estruturar seus treinos utilizando diferentes métodos e variáveis que influenciam o desempenho. O objetivo é fornecer informações para que atletas e entusiastas possam escolher as melhores estratégias de acordo com suas necessidades.

Variáveis dos métodos de treino

É fundamental entender as variáveis que compõem uma sessão de treino. É a manipulação de uma ou mais variáveis do treinamento que dá origem a cada um dos métodos de treino que veremos a seguir.

Intensidade

A intensidade é um dos pilares dos métodos de treino. Ela pode ser definida pela carga (kg) utilizada para a realização de um exercício na musculação. Um ajuste correto na intensidade garante que os músculos sejam desafiados de forma progressiva, promovendo ganho de força e massa muscular. Essa variável é ajustável conforme seu nível de treinamento e objetivos pessoais.

Número de séries e repetições

A quantidade de séries e repetições executadas também pode ser caracterizada como volume de treinamento. Treinos que envolvem mais repetições com cargas menores tendem a melhorar a resistência muscular, enquanto séries com poucas repetições e cargas elevadas focam mais na força. A escolha deve ser feita de acordo com o objetivo do treino.

Pausa entre séries

O tempo de descanso entre as séries e exercícios é outro fator crítico na elaboração dos métodos de treino. Pausas curtas podem aumentar os estímulos metabólicos, enquanto intervalos maiores favorecem a recuperação e o uso de altas cargas nas séries subsequentes.

Velocidade de execução

A velocidade com que os exercícios são realizados interfere diretamente na forma como o estímulo é aplicado aos músculos. Movimentos mais lentos aumentam o tempo sob tensão e podem aprimorar a resistência muscular, enquanto execuções rápidas melhoram a potência dos músculos. Experimentar diferentes velocidades de execução pode ajudar a identificar qual delas se encaixa melhor ao seu perfil e objetivos.

Frequência de treino

Por fim, a frequência de treino, ou seja, quantas vezes por semana os exercícios são realizados, também é crucial para obter resultados. A periodicidade ideal varia de acordo com o nível de condicionamento físico e os objetivos de cada pessoa. Pessoas que tem mais tempo, podem organizar o treino semanal com uma maior frequência, enquanto aqueles com pouco tempo, podem utilizar uma frequência menor. Planejar um cronograma que considere dias de descanso e recuperação é fundamental para a evolução contínua.

Quais os principais métodos de treino?

Conhecer os principais métodos de treino é essencial para diversificar os estímulos e promover avanços constantes. A seguir, detalharemos cada técnica, oferecendo informações práticas e exemplos que ajudarão você a entender como aplicar cada uma delas na sua rotina. Lembre-se de que a escolha do método deve levar em conta seus objetivos, sua experiência e preferências.

Pirâmide crescente

Nesse método, o treino inicia com cargas leves e aumenta progressivamente a intensidade em cada série subsequente. A ideia é aquecer os músculos e preparar o sistema neuromuscular para levantar cargas maiores nas séries finais. Por exemplo, você pode começar com 12 repetições com uma carga moderada e, a cada série, reduzir o número de repetições enquanto aumenta a carga. O pirâmide crescente favorece tanto o condicionamento quanto o ganho de força, podendo ser inclusive utilizada como um aquecimento.

Pirâmide decrescente

A pirâmide decrescente faz o movimento inverso: o treino começa com a carga mais pesada, com poucas repetições, e vai diminuindo a carga ao longo das séries, aumentando o número de repetições. Essa abordagem permite explorar o máximo de força nos primeiros movimentos, enquanto as séries seguintes se concentraram na resistência.

Super série

A super série consiste na execução de dois exercícios distintos sem intervalo entre eles, trabalhando grupos musculares opostos (agonista – antagonista). Essa técnica diminui o tempo da sessão de treino, promovendo um grande estímulo cardiovascular e aumentando a queima calórica. Um exemplo clássico é combinar um exercício para peito seguido por um movimento para as costas. Essa abordagem é muito vantajosa para quem busca otimizar o tempo de treino sem abrir mão da intensidade e volume.

Bi-set

O bi-set é semelhante à super série, porém os exercícios escolhidos atuam sobre o mesmo grupo muscular. Por exemplo, realizar dois exercícios de bíceps em sequência pode produzir um maior volume de treino, promovendo ganhos em hipertrofia. Também é um método que possibilita que um grande volume seja realizado em um tempo menor.

Tri-set

No tri-set, três exercícios diferentes são executados em sequência para o mesmo grupo muscular, sem intervalos de descanso entre eles. Essa metodologia aumenta significativamente a demanda de energia e estimula as fibras musculares sob diferentes ângulos de esforço. Com a tri-set, o músculo é submetido a um estresse prolongado, o que pode resultar em adaptações importantes para o aumento da resistência e da massa muscular.

Pré-exaustão

A técnica de pré-exaustão consiste em realizar um exercício isolador para um grupo muscular antes de executar um movimento composto. Isso esgota parcialmente o músculo alvo, fazendo com que os músculos secundários se envolvam mais intensamente no exercício composto que se segue. Por exemplo, realizar um exercício de isolamento para o peitoral (ex: crucifixo) antes do supino pode maximizar o estímulo da musculatura principal, otimizando os resultados de hipertrofia.

Exaustão

O método de exaustão envolve a execução de repetições até a completa fadiga muscular, geralmente em uma única série ou em séries consecutivas com curtos intervalos. Esse método é eficaz para esgotar completamente as fibras musculares e estimular o crescimento através de um alto nível de estresse metabólico. Deve ser aplicado com cautela para evitar lesões, principalmente quando se utiliza pesos livres.

Treino isométrico

No treino isométrico, os músculos são contraídos sem alteração no comprimento, mantendo a posição durante um período de tempo determinado. Essa técnica é útil para desenvolver a estabilidade e melhorar a resistência estática. Um exemplo é a prancha para o abdômen, onde o corpo é mantido em uma posição fixa. Os exercícios isométricos podem ser incorporados como complemento a um treino dinâmico, oferecendo uma variação que fortalece o controle muscular.

Treino excêntrico

O treino excêntrico foca na fase negativa do movimento, ou seja, na descida controlada do exercício. Essa abordagem aumenta o tempo sob tensão. Por exemplo, na execução de um agachamento, concentrar-se na descida lentamente pode potencializar o estímulo muscular. Essa técnica é indicada para quem busca aumentar a força e melhorar a qualidade do movimento.

Rest-pause

O rest-pause divide uma série em micro-séries separadas por intervalos muito curtos, permitindo a execução de mais repetições com uma mesma carga. Após atingir a fadiga, o praticante descansa por cerca de 10 a 15 segundos e então continua o exercício. Esse método maximiza o volume do treino sem a necessidade de aumentar a carga, sendo útil tanto para a força quanto para a hipertrofia, quando o foco é esgotar completamente as fibras musculares.

Cluster-set

No cluster-set, as repetições de uma série são divididas em pequenos “blocos”, com breves pausas entre eles. Essa técnica permite manter uma alta intensidade e, ao mesmo tempo, preservar a técnica de execução, já que o descanso parcial ajuda a evitar a fadiga completa. É uma excelente estratégia para quem busca melhorar a potência e manter a forma correta durante exercícios de alta carga.

Drop-set

A drop-set consiste em realizar uma série até a fadiga e, em seguida, reduzir imediatamente a carga para continuar o exercício. Essa técnica é repetida diversas vezes durante a mesma série, garantindo que os músculos sejam completamente desafiados até a exaustão. É muito eficaz para estimular o crescimento muscular, especialmente em treinos de hipertrofia, onde o objetivo é maximizar o volume de trabalho.

Repetições forçadas

As repetições forçadas envolvem a execução de repetições adicionais com o auxílio de um parceiro, depois que o músculo já está próximo da falha. Essa técnica permite ir além do ponto em que o praticante seria capaz de realizar sozinho, resultando em maior estímulo muscular. A segurança deve ser prioridade, e o acompanhamento profissional é recomendado para evitar lesões durante essa prática.

Superlento

No método superlento, os movimentos são executados em uma cadência extremamente lenta, aumentando o tempo sob tensão e a demanda metabólica dos músculos. Essa abordagem, ao reduzir a velocidade da execução, permite um foco maior na forma correta e na contração muscular máxima. É ideal para quem busca aumentar a intensidade do treino sem necessariamente elevar a carga utilizada.

Set 21

O método Set 21 divide a série em três blocos de repetições: os primeiros 7 repetições na amplitude parcial inferior, os 7 seguintes na amplitude parcial superior e as 7 repetições finais na amplitude completa. Essa variação permite um estímulo contínuo do músculo, trabalhando diferentes fases do movimento em uma única série. É bastante utilizado para otimizar a hipertrofia e aumentar a resistência do grupo muscular envolvido.

German Volume Training (GVT)

O German Volume Training, ou GVT, caracteriza-se por um alto volume de trabalho – geralmente 10 séries de 10 repetições por exercício – e intervalos curtos. Esse método provoca um estresse metabólico intenso, promovendo uma forte resposta adaptativa. Embora seja desafiador, o GVT é eficaz para acelerar o ganho de massa muscular, sobretudo para praticantes com alguma experiência no treinamento de força.

Fascia Stretch Training (FST-7)

O FST-7 utiliza sete séries com intervalos curtos para promover um alongamento profundo da fáscia, o tecido conjuntivo que envolve os músculos. É uma técnica que também deve ser realizada com cautela, pois envolve o alongamento de um músculo que já foi previamente fadigado.

Repetições parciais

As repetições parciais envolvem a realização de movimentos apenas em parte de sua amplitude total. Esse método é utilizado para enfatizar pontos específicos do exercício e trabalhar áreas onde o músculo pode ter uma deficiência de desenvolvimento. Ao concentrar o esforço em uma fase mais difícil do movimento, é possível aumentar o recrutamento das fibras musculares e melhorar a eficiência do treino.

Circuito

O treino em circuito combina diferentes exercícios realizados de forma sequencial, com intervalos mínimos ou sem pausa entre eles. Essa abordagem melhora tanto a resistência muscular quanto o condicionamento cardiovascular, sendo ideal para pessoas com pouco tempo disponível para treinar. Ao alternar entre exercícios de diferentes grupos musculares, o circuito proporciona um estímulo variado e dinâmico.

Método 3/7

Neste método de treino, realiza-se 5 séries com intervalos de 15 segundos entre cada uma, utilizando uma carga equivalente a 70% do 1RM – valor que possibilita aproximadamente 12 repetições. Na primeira série, executa-se 3 repetições submáximas; na segunda, 4 repetições; na terceira, 5 repetições; na quarta, 6 repetições; e na quinta série, 7 repetições submáximas.

Qual o melhor método de treino?

Escolher o melhor método de treino depende do seu objetivo, nível de condicionamento físico e preferências. Estudos robustos tem demonstrado que não existe um método superior ao outro. Dessa forma, a escolha deve ser baseada ao perfil de cada pessoa.

Por exemplo, para iniciantes, métodos que priorizam a técnica e o controle do movimento (como o superlento) podem ser interessantes. Por outro lado, praticantes experientes podem preferir métodos mais desafiadores, como o drop-set ou o cluster-set.

Para os praticantes que tem pouco tempo para treinar, utilizar métodos como circuito, super série, tri-set podem ser vantajoso. Afinal, esses métodos possibilitam a realização de um grande volume de treino em sessões de menor duração.

Também é possível utilizar esses métodos de acordo com a preferencia do praticante e até mesmo para evitar a monotonia. Isso pode aumentar a motivação do praticante e até aumentar a aderência ao programa de treinamento.

Conclusão

Em resumo, os métodos de treino oferecem uma ampla gama de possibilidades para personalizar sua rotina e atingir os objetivos de forma eficiente. Lembre-se sempre de que a segurança e a execução correta são prioritárias, e que a variação entre os métodos de treino pode aumentar a motivação e aderência ao programa de treino.

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