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13 exercícios para bíceps indispensáveis no seu treino

exercícios para bíceps

Exercícios para bíceps são fundamentais para quem deseja desenvolver braços fortes e bem definidos.

Neste artigo, vamos apresentar um conteúdo completo, com dicas práticas e detalhadas que te ajudarão a executar cada movimento com perfeição, maximizando os ganhos de hipertrofia e prevenindo lesões.

Você encontrará desde uma explicação da anatomia do bíceps até uma lista dos melhores exercícios e um treino completo, passando por dicas de execução e sugestões de como incorporar cada movimento na sua rotina.

Anatomia do bíceps

O bíceps braquial é um músculo composto por duas partes principais: a cabeça longa e a cabeça curta. Essa divisão anatômica é fundamental para entender como cada exercício pode influenciar no desenvolvimento do braço.

O papel do bíceps vai muito além de apenas “exibir” um braço avantajado. Ele é essencial na flexão do cotovelo e na supinação do antebraço, movimentos cruciais tanto para atividades do dia a dia quanto para a prática de exercícios.

Em treinamentos específicos, é importante saber que determinados exercícios enfatizam mais a cabeça longa, enquanto outros direcionam o estímulo para a cabeça curta. Essa ênfase depende de aspectos como o ângulo do braço, o tipo de pegada utilizada e a amplitude de movimento.

Por exemplo, ao executar a rosca direta com barra reta, o ângulo fixo da articulação do cotovelo pode direcionar o esforço de maneira equilibrada entre as duas cabeças. Já exercícios como a rosca concentrada tendem a isolar mais uma das cabeças, permitindo um foco maior em áreas que podem estar com desenvolvimento inferior.

Portanto, para a construção de um bíceps completo, é imprescindível variar os exercícios e incluir movimentos que trabalhem ambas as cabeças. Se você identificar que uma das cabeças está mais fraca, a escolha de exercícios específicos para enfatizá-la pode ser a chave para equilibrar o desenvolvimento muscular e prevenir desequilíbrios estéticos ou funcionais.

Melhores exercícios para bíceps

A seguir, veremos os melhores exercícios para bíceps, explicando a importância de cada um, as vantagens em relação a outros movimentos e, principalmente, detalhando o passo a passo para a execução correta. Assim, você terá todas as informações necessárias para montar um treino eficaz, sem a necessidade de recorrer a outras fontes.

1 – Rosca direta com barra reta

A rosca direta com barra reta é considerada um dos exercícios básicos e essenciais para o desenvolvimento dos bíceps. Ela oferece uma contração completa do músculo, permitindo uma distribuição equilibrada do estímulo entre as duas cabeças.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Fique em pé com os pés afastados na largura dos ombros, mantendo a coluna ereta e os ombros alinhados. Segure a barra reta com as mãos na largura dos ombros, palmas voltadas para cima.
  • Execução: Inspire e, de forma controlada, eleve a barra flexionando os cotovelos. Concentre-se em manter os cotovelos próximos ao corpo e evite movimentos bruscos. No ponto máximo de contração, faça uma pausa breve para maximizar o estímulo. Em seguida, expire e retorne à posição inicial de maneira lenta e controlada.
  • Dica prática: Para evitar o balanço do corpo, mantenha os músculos do core contraídos e realize o movimento de forma lenta, focando na contração do bíceps.
  • Implementação: Este exercício pode ser incluído no início do treino de bíceps, realizando 3 a 4 séries de 8 a 12 repetições, dependendo do seu nível de condicionamento.

2 – Rosca direta com barra W

A rosca direta com barra W é uma variação que proporciona uma pegada mais natural para os punhos, minimizando a tensão em áreas que podem ser vulneráveis a lesões.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Segure a barra W com as palmas das mãos voltadas para cima, posicionadas de forma a permitir uma pegada confortável. Mantenha os pés firmemente apoiados e a postura ereta.
  • Execução: Realize o movimento de flexão do cotovelo de maneira controlada, elevando a barra até o nível dos ombros. Ao atingir o pico da contração, mantenha o movimento por um breve momento antes de retornar lentamente à posição inicial.
  • Dica prática: Evite acelerar o movimento. A execução lenta ajuda a garantir que o músculo seja trabalhado de forma intensa e segura.
  • Implementação: Ideal para ser alternado com a rosca direta com barra reta, este exercício pode ser feito em 3 séries de 10 repetições, contribuindo para uma variação que estimula diferentes ângulos do bíceps.

3 – Rosca alternada

A rosca alternada permite uma maior concentração em cada braço individualmente, facilitando a correção de eventuais desequilíbrios de força entre eles.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Segure um par de halteres com os braços estendidos ao lado do corpo. Mantenha os pés alinhados com os ombros e o tronco firme.
  • Execução: Alternadamente, flexione um dos cotovelos, girando a palma da mão em direção ao ombro à medida que o haltere sobe. Concentre-se na contração máxima do bíceps e, após uma breve pausa, desça o peso lentamente até a posição inicial.
  • Dica prática: Execute o movimento de forma isolada, evitando o impulso do corpo para maximizar o trabalho do bíceps.
  • Implementação: Realize 3 séries de 10 a 12 repetições para cada braço, podendo ser combinado com outras variações para um estímulo abrangente.

4 – Rosca concentrada

A rosca concentrada é um excelente exercício para isolar o bíceps e promover uma contração intensa, focando na parte final do movimento.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Sente-se em um banco com as pernas afastadas. Apoie o braço a ser trabalhado na coxa correspondente, mantendo o cotovelo fixo.
  • Execução: Com um haltere em mãos, realize a rosca, concentrando a contração no pico do movimento. Mantenha o movimento lento e controlado para evitar o uso de outros músculos.
  • Dica prática: Ao final do movimento, segure por 1 ou 2 segundos para intensificar a tensão no bíceps.
  • Implementação: Ideal para fechar o treino de bíceps, faça 3 séries de 8 a 10 repetições, garantindo uma execução precisa para cada repetição.

5 – Rosca martelo

A rosca martelo trabalha tanto o bíceps quanto o braquiorradial, contribuindo para um braço mais completo e esteticamente equilibrado.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Em pé ou sentado, segure um par de halteres com as palmas voltadas uma para a outra, mantendo os cotovelos próximos ao tronco.
  • Execução: Flexione os cotovelos de forma simultânea ou alternada, mantendo a posição neutra dos punhos durante todo o movimento. Concentre-se em uma execução suave e controlada.
  • Dica prática: Evite movimentos bruscos; a execução lenta aumenta a tensão muscular e melhora os resultados.
  • Implementação: Recomenda-se realizar 3 séries de 10 a 12 repetições, alternando com outros exercícios para estimular tanto o bíceps quanto o antebraço.

6 – Rosca Scott

A rosca Scott é uma ótima opção para isolar os bíceps, minimizando o uso de outros músculos durante o exercício e garantindo uma execução puramente focada no bíceps.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Utilize um banco Scott, posicione os braços sobre a almofada e segure a barra com uma pegada supinada.
  • Execução: Flexione os cotovelos lentamente, elevando a barra até atingir a máxima contração, mantendo o isolamento do bíceps. Em seguida, retorne de forma controlada à posição inicial.
  • Dica prática: Mantenha os pulsos firmes e evite usar impulso para não comprometer o isolamento do bíceps.
  • Implementação: Execute 3 séries de 8 a 10 repetições, ideal para incluir em treinos que visem a máxima ativação dos músculos do braço.

7 – Rosca na polia

A rosca na polia oferece resistência constante durante todo o movimento, o que garante uma tensão contínua no bíceps e favorece a hipertrofia.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Em pé, posicione-se de frente para a polia baixa e segure a barra ou a corda com uma pegada supinada.
  • Execução: Flexione os cotovelos, mantendo-os fixos ao lado do corpo, até que a contração máxima seja atingida. Retorne à posição inicial de forma lenta, mantendo a tensão no músculo.
  • Dica prática: Utilize a polia para variar a velocidade de execução, realizando a fase excêntrica (descida) de forma mais lenta para aumentar a intensidade.
  • Implementação: Ideal para ser usado como exercício complementar, faça 3 séries de 12 repetições, variando a carga conforme sua evolução.

8 – Rosca Superman

A rosca Superman, conhecida popularmente como rosca cabo alto, utiliza a máquina de polia alta para proporcionar uma tensão constante durante todo o movimento, garantindo um estímulo uniforme ao bíceps. Esse exercício é excelente para trabalhar tanto a fase de contração quanto a excêntrica, favorecendo o desenvolvimento muscular de forma intensa e controlada.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Posicione-se de frente para a máquina, com o cabo ajustado na posição mais alta. Segure a barra ou a corda com as palmas das mãos voltadas para cima, utilizando uma pegada supinada. Mantenha os pés firmemente apoiados, a coluna ereta e os ombros relaxados para evitar compensações durante o movimento.
  • Execução: Flexione os cotovelos de maneira controlada, puxando a barra ou a corda em direção aos ombros, concentrando-se na contração dos bíceps. No pico do movimento, segure por um breve momento para maximizar a tensão muscular e, em seguida, retorne lentamente à posição inicial, mantendo a resistência contínua proporcionada pela máquina.
  • Dica prática: Para evitar o balanço do corpo e garantir a execução correta, mantenha o core contraído e foque na amplitude completa do movimento.
  • Implementação: Inclua a rosca suparman em seu treino de bíceps realizando 3 séries de 10 a 12 repetições, ajustando a carga conforme necessário para manter a técnica perfeita.

9 – Rosca Zottman

A rosca Zottman é um exercício diferenciado que combina movimentos de rosca tradicional e inversa, trabalhando tanto os bíceps quanto os músculos do antebraço.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Em pé, segure um par de halteres com os braços estendidos ao lado do corpo e palmas voltadas para cima.
  • Execução: Inicie o movimento realizando uma rosca convencional. No topo da contração, faça uma rotação dos punhos para que as palmas fiquem voltadas para baixo e, em seguida, desça os halteres de forma controlada.
  • Dica prática: Preste atenção à rotação dos punhos para que o movimento seja fluido e não cause desconforto.
  • Implementação: Este exercício pode ser incorporado em treinos de braço para diversificar o estímulo, realizando 3 séries de 10 repetições com alternância entre os braços.

10 – Rosca 45º

A rosca 45º é uma variação que permite um ângulo de execução que enfatiza a parte interna do bíceps, colaborando para uma melhor definição e volume muscular.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Sente-se em um banco inclinado a aproximadamente 45º, segurando um par de halteres com os braços pendurados.
  • Execução: Com os braços completamente estendidos, realize a rosca, elevando os halteres de forma controlada até atingir a contração máxima, mantendo os cotovelos fixos.
  • Dica prática: Concentre-se na estabilidade dos ombros, mantendo-os afastados das orelhas para evitar tensão excessiva na região cervical.
  • Implementação: Ideal para variar o estímulo, execute 3 séries de 10 a 12 repetições, garantindo uma execução que maximize a contração muscular.

11 – Rosca Spider

A rosca Spider é conhecida por proporcionar um isolamento extremo do bíceps, minimizando a participação dos músculos auxiliares e favorecendo uma contração intensa.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Deite-se de bruços em um banco inclinado ou específico para a rosca spider, deixando os braços pendurados para fora do banco e segurando um par de halteres ou uma barra.
  • Execução: Flexione os cotovelos de forma controlada, elevando o peso até o nível dos ombros, concentrando-se na contração máxima dos bíceps. Retorne lentamente à posição inicial, mantendo o isolamento muscular.
  • Dica prática: Mantenha os ombros fixos e evite movimentos de impulso para garantir a eficácia do isolamento.
  • Implementação: Realize 3 séries de 8 a 10 repetições, ideal para fechar a parte do treino focada na hipertrofia e definição dos bíceps.

12 – Barra fixa (Chin up)

O chin up, ou barra fixa com pegada supinada, é um exercício composto que, além de trabalhar o bíceps, também envolve outros músculos dos membros superiores, contribuindo para um desenvolvimento global da força.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Pendure-se em uma barra fixa com as palmas das mãos voltadas para você e uma pegada na largura dos ombros.
  • Execução: Puxe o corpo de forma controlada até que o queixo ultrapasse a barra. Mantenha o movimento focado na contração dos bíceps e, ao atingir o ponto máximo, retorne lentamente à posição inicial.
  • Dica prática: Concentre-se em evitar o balanço do corpo; se necessário, utilize um auxílio para garantir a execução correta, principalmente nas primeiras séries.
  • Implementação: Realize 3 séries de 6 a 10 repetições, podendo ser combinado com outros exercícios isolados para maximizar os ganhos.

13 – Rosca 21

A rosca 21 é uma técnica que divide o movimento em três partes, proporcionando um estímulo contínuo ao músculo e promovendo uma fadiga prolongada, ideal para a hipertrofia.

Posicionamento e execução:

  • Posição inicial: Em pé, com a barra ou os halteres em mãos, mantenha os pés na largura dos ombros e o tronco ereto.
  • Execução: Divida o movimento em três fases: realize 7 repetições da metade superior do movimento, depois 7 repetições da metade inferior e, por fim, 7 repetições de amplitude completa. Essa sequência aumenta a intensidade e o tempo sob tensão do músculo.
  • Dica prática: Mantenha o ritmo constante e a técnica correta durante cada fase, focando na contração e no controle dos pesos.
  • Implementação: Incorpore este exercício no final do treino de bíceps, executando 3 séries de 21 repetições para maximizar a fadiga e estimular o crescimento muscular.

Treino de bíceps completo

Para potencializar a hipertrofia e alcançar resultados significativos, é importante organizar um treino completo que combine os exercícios apresentados. A seguir, um exemplo de treino para bíceps, que pode ser adaptado conforme seu nível e objetivo:

Treino de bíceps para hipertrofia:

Orientações adicionais para o treino:

  • Aquecimento: Inicie a sessão com um aquecimento de 5 a 10 minutos (pode ser uma caminhada leve ou mobilidade articular) para preparar os músculos e prevenir lesões.
  • Progressão: À medida que seu condicionamento evolui, aumente gradualmente a carga ou o número de repetições.
  • Execução correta: Priorize a execução lenta e controlada em todas as séries para maximizar a tensão muscular.
  • Intervalos: Mantenha os intervalos de descanso entre 60 e 90 segundos, permitindo uma recuperação adequada sem perder o foco do treino.

Este treino completo abrange uma variedade de estímulos, combinando exercícios multiarticulares e isolados, e pode ser realizado 1 a 2 vezes por semana, dependendo do seu programa de treinamento global.

Perguntas frequentes

Quantos exercícios para bíceps devo fazer?

A quantidade ideal pode variar de acordo com o nível de treinamento e os objetivos individuais. Em geral, para um treino focado na hipertrofia, realizar entre 3 e 5 exercícios diferentes para bíceps em uma sessão já é suficiente, garantindo variação e estímulo adequado sem sobrecarregar o músculo.

Qual o melhor dos exercícios para bíceps?

Não existe um “melhor” exercício de forma absoluta, pois cada um tem suas vantagens. A rosca direta com barra reta, por exemplo, é excelente para uma contração global do bíceps, enquanto a rosca concentrada isola melhor o músculo. O ideal é combinar diferentes variações para atingir ambas as cabeças do bíceps.

Quantas vezes treinar bíceps por semana?

As diretrizes sugerem que treinar bíceps 1 a 2 vezes por semana é o suficiente para promover ganhos de força e hipertrofia. O importante é garantir a recuperação muscular entre as sessões, além de equilibrar o treino com exercícios para outros grupos musculares.

Como potencializar o treino para bíceps?

Algumas estratégias podem ajudar:

  • Variar os ângulos e tipos de exercícios;
  • Priorizar a execução correta e a contração máxima;
  • Incluir técnicas como drop sets ou o método 21;
  • Manter uma alimentação adequada e um descanso suficiente para recuperação.

Conclusão

O desenvolvimento de braços fortes e bem definidos passa pelo conhecimento profundo dos exercícios para bíceps, da anatomia do músculo e de uma execução cuidadosa e estratégica.

Ao combinar movimentos básicos, variações e um treino completo focado na hipertrofia, você cria as condições ideais para um desenvolvimento equilibrado e estético.

Lembre-se: a constância, a técnica correta e o respeito ao tempo de recuperação são fundamentais para alcançar resultados duradouros e prevenir lesões. Agora, coloque essas dicas em prática e evolua seu treino, sempre buscando a melhoria contínua e a variação de estímulos.

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